terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


GRIMNISMÁL

O rei Hraudung tinha 2 filhos, Agnar e Geirrod. Agnar tinha 10 invernos de idade e Geirrod 8, quando entraram em um bote e foram pescar. Porém o vento os empurrou mar adentro. Durante a noite desembarcaram em uma praia, e um lavrador os acolheu, e com ele passaram o inverno. Sua esposa adotou a Agnar, e o velho a Geirrod, ensinando-lhe sua sabedoria.
Na primavera, o velho lhes conseguiu um barco, e os parentes levaram aos dois irmãos para a praia.
O Velho falou a parte com Geirrod. Tiveram vento favorável e subiram na embarcação de seu pai. Geirrod, que estava na parte dianteira do barco saltou para a terra e empurrou o barco da praia, dizendo:
"Vai-te, que te levem os ventos furiosos!".
E o barco se foi. Geirrod subiu para a casa, onde foi bem recebido, porém seu pai estava morto. Então Geirrod foi veito Rei e se converteu em uma pessoa de grande importância.
Odin e Frigg estavam em Hlidskjalf, vendo a todos os mundos. Odin disse:
"Podes ver teu filho adotivo, Agnar, que está para engendrar um filho com uma Giganta, alí nas terras hermas? Ao passo que Geirrod, meu filho adotivo, é Rei e governa sobre esta terra!".
Frigg disse:
"Ele é um flagelo para seu povo, o tortura e a seus hóspedes, se parecem excessivos em número".
E Odin disse que isto era uma mentira, e apostaram sobre a verdade.
Frigg enviou sua donzela Fulla, até Geirrod. Ela lhe disse que estivesse em alerta, que se cuidasse pois um hábil feiticeiro adentrou suas terras para coloca-lo sob feitiço, e que não poderia ser reconhecido pois não haveria cão feroz que o acercasse.
A verdade, era que era uma enorme falsidade que Geirrod não fosse hospitaleiro. Porém ordenou aos seus a apresentar ao homem que não se poderia acercar com os cães.
E assim foi feito, e a Geirrod foi levado um homem que se apresentava como Grimnir, e não disse nada mais de si mesmo, mesmo quando perguntado.
E o  Rei o torturou para que falasse, colocandô-o entre duas fogueiras durante 8 NOITES.
O rei Geirrod, tinha um filho de 8 Invernos de Idade, que se chamava também Agnar.
Este foi a té Grimnir, e lhe deu um corno cheio de bebida, dizendo que o Rei fazia mal em torturá-lo sem motivo. Grimnir bebeu do corno. O fogo havia crescido tanto que lhe abrasava o manto
Ele disse então:

O fogo esteve a me queimar por 8 noites, nas quais não me foi oferecido nada, e somente Agnar o filho de Geirrod, o fez, seja ele o Senhor da Terra dos Godos.
Eu te saúdo Agnar!
Fortuna te oferece Har, pois por um só gole, sua recompensa será maior do que a que homem nenhum jamais teve.
É sagrada a terra que se extende em volta das casas do homens e dos elfos. Porém em Thrudsheium, há de estar Thor.
Idalir se chama a terra de Ullr, onde fez suas salas.
Alfheim a Freyr presentearam os Deuses, em tempos remotos.
Há uma terceira Casa onde os Clementes Deuses cobriram com Prata uma Sala. Valasjálf se chama. Um AS a construíu em tempos remotos.
Skokkvabekk é a quarta e alí as frías ondas podem romper. Alí onde Odón e Saga, bebem todos os dias alegremente, em Jarros de Ouro.
Gledsheim é a quinta, brilhante como o ouro, alí onde o Valhalla se extende, Hropt elege a cada dia aos guerreiros mortos pelas armas.
Facilmente os que ali chegam, reconhecem a mansão de Odin. Pois coberta está com machados, coberta está com escudos, e coberto seu solo está com couraças.
Facilmente reconhecem a mansão de Odin. Em lobo aguarda nas portas do Oeste, e as águias alí se fixam.
Thrymheim é a sexta, a morada de Thjazi, o Horrível Gigante. Afora alí está Skadi. A pálida noiva dos Deuses, senta-se no trono de seu pai.
Breidablik é a sétima, onde Baldr construíu sua mansão. Um lugar bendito, a melhor das terras, onde poucas coisas horríveis existem.
Himinbjorg, é a oitava, alí Heimdall governa a terra e os templos. O Guardião dos Deuses Bebe em uma aprazível mansão, alegre, seu HIdromel.
Folkvang é a Nona, onde Freija rege e onde os guerreiros devem sentar-se. Metade dos caídos seguem a deusa, e a outra parte vai a Odin.
Glítnit é a Décima, Sustentada em Ouro, e um tico telhado de prata. Alí Forseti vive e apazigua aos pleitos.
Noatun é a Décima primeira, onde Njord construíu sua sala. O príncipe dos Homens, o Afável, rege os templos dos Altos Muros.
Vídar vive na terra chamada Bosque, onde a erva e a grama crescem. Dalí o filho desmonta do cavalo, valoroso, para vingar seu pai.
Andhrímnir põe o Eldhrímnir para cozinhar o Saherímnir, e esta é a melhor carne que existe.
Poucos sabem que estão devorando os Einherjar.
A Geri e Freiki nutre o avançado em lutas, o glorioso Herjafodr.
Contudo apenas com Vinho, magnífico em armas, vive sempre Odin.
hugin e Munin, voam a cada dia, sobre a vastidão da Terra.
Padece Odin se hugin não regressa, porém sofre por Munin.
Ruge Thund, prosperam os peixes nas águas de Thjodvitnir, a corrente do Río não aparece variável as Hostes dos Einhejar.
Valdrid se alça aos chãos ante as sagradas portas, antiga ela é, e poucos sabem como se encerra.
Quinhentas e quarenta portas, creio que o Valhalla tem.
Oitocentos Einhejars saltam de cada uma para lutar como Lobo.
Quinhentas estancias e mais quarenta, acredito que possúi o Bílskirnir, que dentre todas as mansões que se elevam alí, é a maior e pertence a meu Filho.
Heidrun é a cabra nas mansões de Herjafodr, e morde aos ramos de Laerad.
Eiktnir é o cervo, nas salas de Herjafodr, morde aos Ramos de Laerad, e suas gotas vão ao Hvelgermir, de onde surgem todos os Rios.
Sid e Vid Soekin e Eikin, Svol, Gunnthro, Fjorn e Fimbulthul, Rin e Rennandi, Gipul e Gopul, Gomul e Geirvimul. Assinalam os tesouros dos deuses.
Thyn e Vin, thol e Hol, Grad e Gunnthorin.
Vina se chama um Vergsvin o outro, Thjodnuma é o terceiro.
Nut e Not, Nonn Hronn, Slid e Hrid, Sylg e Ylg, Vyd e Van, Vond e Strond, Gjoll e Leiptr, caen junto aos homens, caen até a obscuridade.
Kormt e Ormt e os dois Kerlaug.
Thor lidará com eles todos os dias ao ir Julgar ao Freixo de Yggdrasil, porque Asdru queimará tudo em chamas, e as sagradas águas fereverão.
Glad e Gyllir, Glaer e Skeidbrimir, Silfntopp e Sinir, Gísl e Falhófnir, Gulltop e Léttfeti, corcéis que os Ases calvagaram todos os dias para julgar o Freixo Yggdrasil.
Três raízes se espargem para três caminhos, sob Yggdrasil:
Hell habita sobre uma, os Trolls do Céu sobre outra, os Humanos sobre a terceira.
Ratatosk é o esquilo que percorrerá o Freixo todos os Dias. Com ele vão as palavras da Águia até Nídhogg.
Há 4 cervos e é sua missão roer, Dáin e Dvalin, Duneyr e Durathor.
Há mais serpentes,  sob  Yggdrásil, ldo que imaginam os tolos símios.
Góin e Móin, filhos de Grafvtnir, Grabak e Grafvollud, Ofnir e Svafnir.
Creio que sempre roeram as Raízes de Yggdrasil.
O Freixo Yggdrasil, padece de tormentos, e ninguém sabe quantos ao certo.
Um cervo lhe morde abaixo, apodrece seu tronco, Nidhogg a recorta.
Hrist e Mist, trazem o corno, Skeggjold e Skogul, Hild e Thride Hlokk e Herfjotur, Goll e Geirokull, Rangrid e Reginleif, levam cerveja aos Einhejar,
Arvak e Alsvid subirão ao Sol, os fortes cabalos, e sobre estes ocultam aos Deuses, os Ases.
Svoll se chama, se ergue ante o sol, o escudo, claro sacerdote, montanhas e mares arderão e cairão desde alí.
Skol, segue ao deus do claro rosto, ao abrigo dos bosques.
O Outro é Hati, filho de Hrodvitnir, diante da clara noiva do Céu.
Da carne de ymir se criou a terra, e o salgado mar, de seu sangue.
De seus ossos os montes, as árvores de seu pelo, e do seu cránio o céu.
De suas pestanas os Deuses fizeram Midgard, para os homens.
De seu cérebro, núvens desagradáveis todas criaram.
Tem o favor de Ullr e de todos os Deuses, quem primeiro tocar, pois se abrem os mundos aos vilhos dos Ases ao levantar o caldeirão.
Os filhos de Ivaldi foram em tempos remotos, a criar Skidbladnir das naves, o melhor dos barcos, para o brilhante Frey, o proveitoso filho de Njord.
O Freixo Yggdrasil é a maior das Árvores, e Skíldbladnir é a maior das naves, e Odín dos Ases, Sleipnir dos corcéis.
Bifrost das pontes, Bragi dos skalds, Habrok dos Falcões, e dos Cães Garm.
O Olhar deverá elevar aos triunfantes Deuses, e assim atraíra sua ajuda.
A todos os Ases será dito, nos bancos de Aegir,  no festin de Aegir.
Me chamo Grím, me chamo Gangleri, Herjan, Hjalmberi, Thekk e Thridi, Thund e Ud, Helblindi e Har, Sadr e Svipall e Sanngetall, também Herteit e Hnikar, Bileig, Baleyg, Bolverg, Fjollnir, Grim e Grimnir, Glapsvid e Fjolsvid, Sdhott, Sidskegg, Sogfodr, Hnikud, Alfodr, Valfodr, Atrid e Farmatyr.
Com um único nome não me dou a conhecer, quando viajo entre as pessoas.
Grimnir me chamaram na casa de Geirrod, e Jálk na de Osmund. E também Kjalar quando fui em trineo, Thror na assembleia, Vildur durante o combate.
Oski e Omi, Jafnhar e Biflindi, Gondlir e Harbard entre os Deuses.
Svidur e Svidrir na casa de Sokkminir, menti aquele velho gigante, quando do filho ilustre de Mdvinir fui o único matador.
Estás bêbado Geirrod, bebeste em demasia, e perdeste minha ajuda, a Graça de Odin e dos Einhejar.
Muito te disse mas pouco te recordas, teus amigos te enganam.
Vejo a espada de meu amigo, embebida em sangue.
O teu cadáver trespassado por ela, será agora de Yggr, tua vida se concluíu, e ostís lhe são as Deusas, observe a Odin, venha até mim se puderes.
Odin me chamo agora, e Yggr me chamei antes, ao que me chamei Thund, Vak e Skilfing, Vafud e Hroptatyr, Gaut e Jalk entre os Deuses, Ofnir e Svafnir, e assim todo se fizeram um só em mim.

O Rei Geirrod estava sentado com a espada sobre as pernas, desembainhada até a metade. E quando olhou e viu que tratava-se de Odin, levantou-se e queria retirar Odin do fogo.
Porém a espada escapou-lhe das mãos, enterrando-se no solo com a ponta para cima. O Rei tropeçou e caiu sobre a espada, atravessado por ela.
Odin desapareceu.
E daquele momento em diante, e por muito tempo, Agnar Reinou.

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