domingo, 3 de novembro de 2013

Alguns esclarecimentos sobre o Clã Falkar

Em virtude de algumas confusões em relação a nossa fé e tradição, nos vimos na obrigação de esclarecer nossos pontos de vista em relação a raça e ao culto aos antepassados.

O que é raça?

raça é um conceito que obedece diversos parâmetros para classificar diferentes populações de uma mesma espécie biológica de acordo com suas características genéticas ou fenotípicas


Raças humanas

Já os egípcios classificavam os seres humanos com base na cor de pele: vermelho- egípcios, amarela- asiáticos, branca- populações do norte, preta- populações subsarianas, etc.


Vários investigadores demonstraram que a distância genética é fortemente associada à distância geográfica entre as populações, esta associação torna-se mais forte se tivermos em conta as migrações entre continentes ao longo de toda a história da humanidade5 .
O conceito de raças humanas foi usado pelos regimes coloniais e pelo apartheid (na África do Sul), para perpetuar a submissão dos colonizados; actualmente, só nos Estados Unidos se usa uma classificação da sua população em raças, alegadamente para proteger os direitos das minorias.6
A definição de raças humanas é principalmente uma classificação de ordem social, onde a cor da pele e origem social ganham, graças a uma cultura racista, sentidos, valores e significados distintos. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e, em algumas culturas, genética. O conceito de raça humana não se confunde com o de sub-espécie e com o de variedade, aplicados a outros seres vivos que não o homem(embora humanos e animais estejam exatamente sobre o mesmo tipo de seleção genética, apesar das pomposas fachadas pseudo-civilizatórias). Por seu caráter controverso (seu impacto na identidade social e política), o conceito de raça é questionado por alguns estudiosos como constructo social; entre os biológos, é um conceito com certo descrédito por não se conformar a normas taxonômicas aceites.
Algumas vezes utiliza-se o termo raça para identificar um grupo cultural ou étnico-lingüístico, sem quaisquer relações com um padrão biológico. Nesse caso pode-se preferir o uso de termos como população,etnia, ou mesmo cultura.
A primeira classificação dos homens em raças foi a "Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui l'habitent" ("Nova divisão da terra pelas diferentes espécies ou raças que a habitam") de François Bernier, publicada em 1684. No século XIX, vários naturalistas publicaram estudos sobre as "raças humanas", como Georges CuvierJames Cowles PritchardLouis AgassizCharles Pickering eJohann Friedrich Blumenbach. Nessa época, as "raças humanas" distinguiam-se pela cor da pele, tipo facial (principalmente a forma dos lábiosolhos e nariz), perfil craniano e textura e cor do cabelo, mas considerava-se também que essas diferenças reflectiam diferenças no conceito de moral e na inteligência, pois uma caixa cranial maior e/ou mais alta representava um cérebro maior, mais alto e por consequencia maior quantidade de células cerebrais).
A necessidade de descrever os "outros" advém do contacto social entre indivíduos e entre grupos diferentes. No entanto, a classificação de grupos traz sempre consequências negativas, principalmente pelo facto dos termos empregados poderem ser considerados pejorativos pelos grupos visados (ver,por  exemplo ameríndio e hotentote). Tradicionalmente, os seres humanos foram divididos em três ou cinco grandes grupos de linhagem (dependendo de interpretação), mas a denominação de cada um – pelo motivo indicado – tem variado ao longo do tempo:

Mongoloide (raça amarela): povos do leste e sudeste asiático, Oceania (malaios e polinésios) e continente americano (esquimós e ameríndios).
Caucasoide (raça branca): povos de todo o continente europeu, norte da África e parte do continente asiático (Oriente Médio e norte do Subcontinente Indiano).
Negroide (raça negra): povos da África Subsaariana.
Os outros dois grupos de linhagem humana poderiam ser:
Australoide: sul da Índia (drávidas), negritos das Ilhas Andaman (Oceano Índico), negritos das Filipinas, aborígenes de Papua-Nova Guiné, aborígenes da Austrália e povos melanésios da Oceania.
Capoide: tribos Khoisan (extremo sul do continente africano).
Apesar de poderem ser considerados como dois grupos distintos de linhagem humana, australoides e capoides também podem ser considerados como negroides, de acordo com essa mesma classificação tradicional.
Como qualquer classificação, esta é imperfeita e, por isso, ao longo do tempo, foram sendo usados outros termos, principalmente para grupos cujas características não se ajustavam aos grupos "definidos", como é o caso dos pardos para indicar os indígenas do sub-continente indiano, entre outros. De notar que, a par desta classificação baseada em características físicas, houve sempre outras, mais relacionadas com a cultura, principalmente a religião dos "outros", como os mouros ou "infiéis", como os europeus denominavam os muçulmanos, ou os judeus.
No início do século XXFranz Boas pôs em causa a noção de raça e foi seguido por outros antropólogos, como Ashley MontaguRichard Lewontin e Stephen Jay Gould. Contudo, alguns poucos cientistas como J. Philippe RushtonArthur JensenVincent Sarich e Frank Miele (autores de "Race: The Reality of Human Differences") proclamam que não só essa tese é falsa, mas que foi politicamente motivada e não tem bases científicas.
Análises genéticas recentes permitem que a evolução e migrações humanas seja representado duma forma cladística. Estes estudos indicam que, como pensam os que defendem a teoria da origem única, a África foi o berço da humanidade, outros defendem a teoria da origem multiregional7 . Verificou-se que os aborígenes australianos foram originados num grupo que se isolou dos restantes há muito tempo e que todos os outros grupos, incluindo "europeus", "asiáticos" e "nativos americanos" perfazem um único grupo monofilético resultante das migrações para fora do continente africano e que poderia dividir-se no equivalente aos oeste- e leste "euro-asiáticos", reconhecendo sempre haver muitos grupos intermédios.


Tendo a conceituação em mente, e como cultuamos aos nossos antepassados, como poderemos fazer o culto aos ancestrais:

A raça por si só, é um conceito muito amplo, a própria Europa, muitas vezes invadida apresenta sim, um genótipo misto, embora um fenótipo muito parecido, de acordo com a região e com o relevo, como no caso dos Bascos, população com o genoma menos misto.

Cada pessoa deve cultuar aos seus antepassados, sejam eles negros, brancos, orientais,ou indígenas. A raça dos antepassados não importa. O que importa é o culto, honra-los. Temos que ter em mente, que somos sim, antepassados em treinamento. Nossas ações de hoje, influenciam aos nossos descendentes.

Quando falamos em respeitar e honrar aos antepassados estamos falando justamente e somente nisto. Um antepassado não é melhor que o outro, pela sua cor, mas pelas suas atitudes.

E se meus antepassados forem de outra religião?

Cultuamos a alma, a alma por si só carrega as características que adquire durante a vida e durante a sua evolução. Hoje somos Heathen, amanhã poderemos renascer no seio de uma família cristã, e durante a vida, podemos sentir o chamado ancestral e nos tornarmos novamente Heathen. Mesmo em pessoas de outras religiões, posso ver o conceito das 9 Nobres virtudes sendo aplicados, pois carácter independe da religião, mas provém de uma vocação da alma.



Muitas vezes ao cultuarmos nossos antepassados, podemos estar cultuando a nós mesmos, em outras épocas. Isto traz tranquilidade e conduz a alma em direção a si mesma.

Gudja Adeltrud Falkar