domingo, 30 de janeiro de 2011

Aspectos do Odinismo e do Thelemismo
(por Aistan Falkar)

   Aos observadores atentos dentro de muitos caminhos de desenvolvimento, após algum tempo de prática e estudo, desde que bem elaborados e feitos, sempre sobram questões importantes de ordem prática, e de ordem meditativa, a respeito de pilares fundamentais de sustentação, de muitos movimentos ligados a magia.
   No decorrer do tempo, pela própria tendência natural de alguém em abraçar formas mais concretas de praticar magia, e de se ligar ao processo de união divina, muitos caminham acabam se tornando obsoletos, ou mesmo infelizes formas de adulteração, as vezes berrantes, as vezes sutis.
   Quando voltamos nossos olhos para o requisito atitude e determinação, sempre nossas mentes abraçam duas idéias e dois pontos de vista, porque os mesmos contém uma orientação mais bélica e mais diretamente relacionada com o ato de protestar, contra tudo de ruim que está sendo feito neste mundo, desde a muito tempo.
   Muitos observadores e praticantes, vêem desta forma, ao thelemismo e ao odinismo como coisas muito similares, e isso não no tocante a estrutura e a forma de desenvolvimento, e sim no que se refere a sua forma de agir em relação a sociedade, e a sua forma de se comportar em relação as correntes de escravidão social, que são tão divulgadas como corretas e benevolentes, por mais que não o sejam.
   No entanto, entramos aqui em uma questão que no mínimo é entorpecedora.
   Pois há coisas a cerca de ambas as formas e estilos, que além de serem totalmente diferentes, são muitas vezes opostas, mas a quantidade de detalhes é tão grande que, para esta pequena abordagem, se faria necessário um esforço de estudo comparado.
   Assim sendo, será necessário que elaboremos os processos de desenvolvimento, chaves destes processos, e o produto final, em ambas as tradições, para que se possa entender o que realmente está se passando, em cada uma delas.
   Façamos então este esforço, de maneira a comparar imediatamente uma  a outra.
   Entremos no processo de desenvolvimento thelemico, e observemos sua estrutura com calma.
   Veremos então que sempre haverá um enorme esforço vinculado a aplicação das normas e práticas contidas no Líber Al Vel Legis, seu livro base, de tal forma que o que foi determinado como sendo conhecido como Gnose, seja aplicada aos dias de hoje.
   Até aqui, aos buscadores do Gnosticismo, sem problemas.
   Agora notemos que no próprio Líber Al Vel Legis, encontramos passagens do seguinte calibre: “...Os rituais do velho aeon são nefastos...Que Maria inviolada seja esmagada sob rodas...Que Isa esteja com Asar...Quem não entender corretamente essas Runas estará cometendo um erro fatal...Encontre a cabala da língua inglesa...Com meu bico de falcão eu perfuro os olhos de jesus crucificado. Com minhas asas eu cego a Maomé. Com minhas garras eu arranco a pele do Mongol, Budista e Din...”.
   E somemos com o detalhe a respeito da passagem que retrata um código de números  e letras, escrito em Enochiano (base para o thelemismo): “...4 6 3 8 A B K 2 4 A L G M O R 3 4 X 24 89 R P S T O V A L. O que isto significa, oh profeta? Tu não sabes; nem tu jamais saberás...”
   Antes de mais nada, compreendamos que as afirmações sobre os Budistas, Mongóis e Dins,  são ali citadas com relação a carne, e ao contato com o mundo.
   As em relação a Maomé e jesus, dispensam comentários (aliás este é um dos tópicos que tanto faz as pessoas suporem o Odinismo como muito similar ao Thelemismo).
   Aqui já temos material suficiente para entrar no processo comparativo.
   Notemos que as pessoas no thelemismo são incitadas a quebrar com os velhos hábitos, e com o que chamam de velho aeon.
   Então, fica a todos nós a pergunta: Por quê usar de metodologia maçônica, para desenvolver as pessoas ali???
   É citado claramente Isa e Asar, e não há menção correta da Isis dos egípcios, no Egito, ser conhecida como Isa (há um Asar tebano, felizmente diferente em muito de Osiris, mas é só).
   É incitado o cuidado e atenção com as Runas, e mais,  que deve-se procurar a cabala da Língua Inglesa. E notemos que a única coisa que pode ser dita de algo assim, uma vez que a língua inglesa não possuí vínculos com o hebraico, é o sentido de tradição que há na tradução da palavra cabala, o que nos leva a procura pela raiz etimológica e fontes tradicionais do Bretão, ou seja sua fonte ligada a tradição Nórdica.
   Até aqui as pessoas que supõe similaridade excessiva, devem estar quase concluindo que estão certas. No entanto, há mais detalhes a frente.
   Vamos então entrar no desenvolvimento do thelemismo, para que se possa entender o fato de uma vez por todas.
   Usando-se de uma forma ritualística onde teremos o emprego do transe e da invocação, o thelemita procura entrar em contato com sua individuação, participar dos processos gnósticos da Ecclesia Gnóstica Catholica (o nome é esse mesmo, por pior que a coisa esteja começando a parecer), para depois poder usar desta individuação para entrar no que é codificado como sendo o santuário supremo da gnose, e empregar o velho e conhecido termo “...Magnus Opus...” (grande obra), o que somente lhe é conferido a partir do maçônico grau 9 = 2 da árvore da vida hebraica.
   Ali, lhe é instruído que os meios e corretos entendimentos do Líber Al Vel Legis, lhe serão transmitidos.
   Contudo, façamos uma pausa aqui.
   Como foi citado acima a partir de determinado ponto, a missa gnóstica é usada, e nela os seguintes elementos estão presentes:
a)      Invocação do Sol como Pai;
b)      Invocação da Terra como útero, que sem o sol não tem fecundidade;
c)      Literalmente comer da hóstia feita com a “águia branca” e o “leão vermelho”, alquímicos;

   Agora, vejamos logo de início que o Sol no Odinismo é nossa amada deusa Suna (poderíamos até estabelecer um paralelo com a Surya Hindu, por causa do elemento Hindo-Ário, mas somente em termos de comparação intelectual).
   O Sol ali adorado, cujas chaves internas não são reveladas, e muitas vezes o próprio sacerdote gnóstico não sabe, é o mesmo que é invocado no horrível Líber C vel Ágape, escrito por Crowley.
   Este livro consta das instruções especiais, para que se possa adentrar realmente pelo santuário da gnose, indo em direção ao que Crowley chamava de abismo, e lar dos Reis do Mundo.
   Ocorre, que neste livro são usadas as seguintes passagens:

“....Aprendei, portanto, agora isto, o terceiro mote de nosso Supremo Conselho, o que
ele significa misticamente. DEUS EST HOMO, isto é, DEUS É HOMEM.
O que quer dizer que Como é acima assim é abaixo; como é fora, dentro é. Não há
parte do homem que não seja Deus; e não há parte de Deus que não tenha sua
contraparte no homem.
Agora aprende também isto, que Deus nunca será conhecido por ti; pois tudo que tu
conheces somente é tua criação, como verdadeiramente tu és criação Dele. Tu O
conheces quando tu és Ele.
Agora existem Três que têm testemunho no Céu: O Pai, a Palavra e o Espírito; e
estes Três são Um. E existem três que têm testemunho na terra: O Espírito, a Água
e o Sangue; e estes Três são Um.
Na Trindade IAO, I é o Pai; A, o Espírito; O, a Palavra; e, na outra, A é o Espírito; M,
a Água; Sh, o Sangue; e em todas estas existem 358, MShICh, o Messiah; nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, em Sua morte, deu o Espírito, a Água e o Sangue,
como São João deu testemunho em seu Evangelho. Daí ser Jesus Cristo o Alfa ...”


   Percebemos assim, que o thelemismo usado até aqui, mais uma vez nada mais foi do que um retorno ao cristianismo, que por séculos vem assolando e açoitando o planeta com sua intolerância, e forma sectarista.
   Sua forma de desenvolvimento, engloba a seguinte passagem, que nos dará o ultimato final sobre o que se passa entre os “espermo-gnósticos” thelemicos:
“...E notem que deus é o homem. Assim sendo, não levantem suas armas contra nenhum outro homem. Pois a religião de deus, é a religião do homem. Amem ao homem, amem a deus...”.
   Esta chave está vinculada as práticas usadas pelo décimo primeiro grau do thelemismo.
   Agora, uma vez que o sêmen é visto como o veículo do Sol, e portanto o veículo de deus, pelo ponto de vista dos “espermo-gnósticos” acima.
   Notaremos que os antigos vícios de comportamento, ligados a ver a mulher como algo que deve evoluir para ser um homem, para poder evoluir aos estágios finais, como era extremamente comum ser observado dentro do gnosticismo.
   E sabendo que isso ocorre desta forma, pelo hábito vindo de Heliópolis, de adorar a Rá, como o primeiro, e aquele que se masturbou e de seu sêmen, originou-se Shu o Ar, Tefnu a Água e Geb a Terra.
   Fundido ao pensamento Védico de que do OM surgiram os 3 reinos mais densos, e de Purusha (o homem original), veio o OM.
   Veremos, de novo e de novo, refletidos na abordagem de Crowley estes comportamentos e formas de pensar, quando por exemplo, ele mesmo declara:
“...Therion é o Yod (letra hebraica fálica) e portanto ele é Adam. Babalon é He-Vau-He, e portanto ela é Eva...”.
   E atentemos para o seguinte processo de estudos, dentro da própria gematria usada pelos hermetistas, a respeito da palavra BESTA, em grego THERION.
Se nos basearmos nos textos, provas e nas informações de que a TORAH, o SEPHER YETZIRATH e o TALMUD, foram escritos somente após o ano ZERO desta vulgar era cristã, perceberemos inclusive que o foram pela fusão dos gregos com os judeus nos tempos em que serviram aos babilônicos.
Notaremos que o antigo testamento é então uma visão judaica fundida ao platonismo, sobre os eventos da mitologia suméria, com o advento dos egípcios (caso puramente Heliopolitano e portanto Fálico Solar).
E teremos então o novo testamento, que é um texto baseado nos ESSÊNIOS, que retrata ao crestos interno, uma visão do LÚCIFER DOS ROMANOS, e do desenvolvimento interno (tendo muito de si, vindo do que absorveram dos Hindus, via o mediterrâneo, neste caso explicitamente, o sistema Védico, e a vida de Krishna como base, em tempos posteriores e mais dogmáticos).
Chegaremos então ao fato de que os livros judaicos acima, foram escritos dentro do sistema de pensamento platônico, e com o ajustamento da GEMATRIA, NOTARICOM E TEMURAH, que são as FORMAS DE ENTENDER A CABALA QUE NASCEU NA VERDADE com esta fusão dos gregos com os judeus.
Assim sendo a justaposição de termos do Hebraico, que veio do fenício, fundido ao grego tem suas explicações dentro dos vetores matemáticos de cada letra (que somente são estudados e aplicados com a gematria o notaricom e a temurah).
Assim sendo, todas as palavras que estão contidas nos livros acima (antigo e novo testamentos), somente podem ser entendidas dentro da ótica da cabala, e da pré-gnose, o sistema dos essênios.
Desta forma, sabendo disso podemos entender que:
. Uma vez que não existe o termo jesus, em hebraico, mas existe o termo Ye-sus (Besta Divina);
. Christ (palavra GREGA), cuja GEMATRIA RESULTA DIRETAMENTE EM 666;
.
Teremos para Ye-sus Christ, "...BESTA DIVINA 666...";
.
O que define também uma explicação direta do queo apocalípse também é;
. Apocalipse, é um texto que define o velar duas vezes (re-velar), que implica na verdade na fonte dos essênios ligada aos HIndus, a respeito da kundalini (a serpente), que se erguerá e despertará em meio a SETE SELOS, implicando no despertar da BESTA DIVINA 666;

".... LETRAS GREGAS QUE FORMAM CHRIST: "...X..."; "...Xi..."; "...S..." ;
. VETORES NUMÉRICOS: X é igual a 600; Xi é igual a 60, S é igual a 6.

(No Século 16, a versão "J" da letra "I" adotou um novo som, como na
letra "X". "XEZVS" em letras Romanas: Xesús (Jesús). Podemos então
observar que a passagem em Revelações/Apocalipse 13:18 perde o seu
verdadeiro significado quando os números ou letras que foram
originalmente escritas com caracteres em lingua Grega quando é
traduzida para outras línguas onde se pode ler na forma por extenso
seiscentos e sessenta e seis).

   Assim, podemos ver que Crowley procurou para si, ser apenas e tão somente um vetor do cristianismo, mas notemos que o fez por puro entendimento errado de suas próprias bases, e pelo despreparo e incapacidade de abraçar as formas mais corretas de agir em relação ao que lhe foi apresentado, como vetor e meio de desenvolvimento.
   Fica então explicado e extremamente claro, o motivo pelo qual a maioria das mulheres escarlates enlouqueceram, quase todas elas com exceção de Leia, na Abadia de Cephalu. Cabendo para isso, apenas o nosso pessoal esforço em direção ao entendimento do que a forma de atividade acima, pode vir a causar no ser.
   Ao se expor ao processo de sigilização usado pelos thelemitas (...notemos que o processo em si de construir sigilos tão usado por Caoistas e Thelemitas, tem sua fonte em um livro chamado Galdrabok, que foi impresso na Islândia, a algum tempo, com uma fusão de formas de magia com selos e sigilos, com a metodologia e técnica do uso da Magia com Runas, do tradicionalismo nórdico, sendo que há dois Galdraboks, um deles infelizmente é extremamente ofensivo contra tudo o que não é cristão, e ataca em seu conteúdo a Freija e Odin...), os selos eram enviados diretamente para serem encubados no corpo sem espírito (ponto de vista espermo gnóstico), e portanto somente neste momento possuía essência (de novo, ponto de vista espermo gnóstico), sendo que a mulher daria luz uma “dita” criança mágica, gerada em sua essência vital, com objetivos específicos, e que se nutriria justamente da vitalidade da pessoa onde foi gerada (este ponto nunca foi explicado a nenhuma mulher escarlate, aliás era opinião de Crowley que elas soubessem o mínimo possível, para não comprometer a operação, como ele mesmo o admitiu).
   Notemos então que os hábitos ligados a cerimônia da mulher escarlate, simplesmente são o que sobrou a respeito dos hábitos, usos, costumes, técnicas de transe, e variações sobre A PRÁTICA DO SEIDHR. Que foram absorvidos e usados pela primeira versão da OTO, anteriormente  a Crowley, pois os Alemães traduziram o Vama Marg, tantra negro, para o Alemão e Inglês a algum tempo, e começaram a engendrar o suo mágico do sexo, em seus rituais, combinados ao que poderiam saber do que restou de suas antigas e verídicas tradições, adulteradas pelos séculos de cristianismo opressor.
   Assim nasceu a cademia de treinamento em ocultismo para os maçons, chamada de ordo thempli orientis, na Alemanha.
   O ritual de entronização da sacerdotiza, possuía poucos elementos antigos ligados a Tradição NórdicaVanir, e muitos elementos provenientes de povos estrangeiros, inclusive o uso de um animal, um BODE, em cópula com a sacerdotiza, onde o objetivo seria sacralizá-la com o sangue do animal, em seu momento de orgasmo.
   Além disso, veremos que o Enochiano, engendrado pelo Doutor John Dee e Edward Kelly, era algo muito diferente do que seria proposto por ambos.
   Kelly era um conhecido golpista, e John Dee o Mago da Rainha, nos tempos mais puritanos e fanáticos que a Inglaterra já conheceu.
   Mas o ódio contra judeus sempre foi grande, principalmente depois do Lutheranismo, e o sentimento de inferioridade perante os judeus (chamados de raça eleita no livro dos cristãos), sempre pendeu muito entre a corte européia.
   Assim, longe de terem entrado em contato com uma comunicação puramente angélica, ligada ao deus da bíblia, que deu aos ingleses algo tão grande (na verdade por este ponto de vista maior ) quanto o seu pacto com os judeus.
   John Dee e Kelly (que era visto por todos como médium, oficialmente, e portanto seria algo importante para dar sustentação ao que Dee fazia), produziram:
a)      Um alfabeto com 3 grupos de 7 letras;
b)      A fonética para o som “C” estando ligado ao Fogo e a criatividade. Em que a fonética para o “A” liga-se a espírito e inspiração;
c)      Palavras como “...MIKLAS...”, que querem dizer em ENOCHIANO simplesmente “...Poderoso...”;
d)     Uma bruxa sendo amaldiçoada e perseguida na chave do fogo;
e)      Várias estruturas de escrita e fonética, que parecem ser representação do Gaélico ligada ao Old Norse;

   E assim, a maior base do thelemismo para consecução de práticas e estilos mágicos, está diretamente representando, na verdade, uma FORMA PURITANA DE TENTAR VER O FUTHARK.
   Seria na verdade correto afirmar que o potencial e poder que todos sentem ao praticar com o enochiano, proveniente diretamente da fonética gutural aproximada de Línguas Nórdicas, e do fator de proximidade com o Futhark e o potencial das Runas.
   Como  não poderia deixar de ser, Edward Kelly entrou em uma carreira de crimes e morreu em uma masmorra, após contato com algo que lhes disse que iria destruir a civilização da forma com eles mesmos a conheciam (curiosamente era uma deusa e foi encontrada, segundo Dee e Kelly, no Aethyr do Amor), e John Dee faliu e foi perseguido pela corte.
   Assim, de novo temos outra vez a presença Nórdica emprestando poder e lastro, a vertentes de desenvolvimento, que por não poder estar dentro de sua forma de ser, e pelo simples fato do despreparo dos que lidam com seus meios e modos, acabaram simplesmente causando danos e sendo golpeados pelo Wyrd.
   Com base em tudo o que foi observado acima, resta-nos apenas perceber que se a Vontade é a base para o thelemita, Vontade é uma de nossas 9 virtudes, ela é nossa laborosidade.
   No entanto não concebemos em momento algum a mulher como algo inferior ou subdesenvolvido, e muito menos temos o interesse em invocar a cristo,  dizendo que não o fazemos e que desprezamos seu aeon.
   Mesmo porque se é para eliminar os vícios dos tempos antigos, porque então não cogitaram usar  Thor, inimigo tradicional do cristo branco?
   A resposta, extremamente simples, é de que haveria a necessidade de se abraçar a Tradição Odinista, e o cristianismo inerente a este tipo de thelemismo, é muito forte.
   Há vertentes diferentes disso, é verdade, temos o material typhoniano de Keneth Grant, que é atacado pelas vertentes mais formais do thelemismo.
   No entanto em nenhum momento, talvez por desconhecimento, Grant cita ou cogita as fontes nórdicas, que na verdade foram usadas para dar lastro as práticas do thelemismo.
   Como vemos não há similaridade no sentido de equinanimidade, em relação ao Thelemismo e o Odinismo. O que na verdade há, é que o Odinismo tem sido usado para dar base de poder, indevidamente, ao longo dos tempos, para aqueles que não tinham a aptidão para usa-lo, e que não queriam se dispor a trabalhar com o mesmo.
   Podemos, pessoalmente, engendrar nossas próprias pesquisas ligadas ao Odinismo e a aplicação da Magia e da sutileza desta em todas as suas formas.
   Podemos levar esta pesquiza, pessoal, além dos limites que foram a causa da queda e da ruína de tantas pessoas, como podemos observar acima, pois estamos em contato com a raiz da própria fonte.
   Podemos desenvolver nossas virtudes e nossos conceitos de Clã, muito além do que um simples grupo ou Ordem.
   Podemos realmente celebrar nossos Blóts, sem a sombra maldita e horrível do cristianismo, ocultada ou abertamente abordada, estar presente.
   Pois nossos mistérios são realmente ancestrais, e não estão limitados a pragas sem imaginação provenientes do deserto.
   E nossa tradição não foi galgada em cima dos vícios e preconceitos sexuais, elevados a um estatus de religiosidade e sacralidade (como é o caso do ato de arrancar o pênis, praticado por sacerdotes de Mitra, outra fonte para o horrível cristianismo, e fator que explica o comportamento dos padres e pastores).

Gutane Jer Weihailag.

Nenhum comentário:

Postar um comentário