sexta-feira, 12 de junho de 2015

UMA RESPOSTA PARA OS TOLOS





Háils!!!


Já faz algum tempo que os muitos grupos de praticantes de Odinismo - pessoas ao redor do planeta que devem sua tradição de cunho germânica a Elsie Christensen, mesmo que não saibam ou que não gostem disso - ou de praticantes de Asatru – pessoas ao redor do planeta que devem sua tradição de cunho germânica a Sveinbjörn Beinteinsson, mesmo que não saibam ou não gostem disso – vem debatendo, e porque não dizer se debatendo ou se digladiando, por conta de metodologias, afirmações e imposição de ideologias pessoais, buscando modificar ditames gerais.

Ocorre que os Goðis em geral, acabam por fazer de afirmações politicas e ideológicas de cunho pessoal, como norma para todos em seus próprios kindreds e clãs, confrontando muitas vezes tanto a lógica quanto a tradição em si, demonstrando que não estão em realidade procurando praticar Odinismo/Asatru, mas que estão em realidade tentando dar vazão a vertentes supostamente religiosas para discursos socialistas ou relativistas, e notemos todos nós, quanto não tem sido feito de errado, ou quanta dor não tem sido causada, em nome do que é afirmado como sendo supostamente “...politicamente correto...”, em nossos dias.

Em primeiro lugar, é necessário que todos nós venhamos a entender que “...A NATUREZA NÃO É RELATIVA...”, e da mesma forma afirmar algo como sendo relativo, apenas e tão somente porque se passou um período de tempo, infinitamente pequeno - e porque não dizer risível - perante a existência da humanidade e da natureza em si, e por conta do mesmo as pessoas terem mudado suas vidas para uma conduta antinatural, que é socialmente aceita e afirmada, onde os valores como “...Honra, Hombridade e Virtude...”, são tachados de torpes, ultrapassados ou ridículos, é um ato desprezível e de incomensurável falta de responsabilidade, porém é um ato “...relativista e totalmente em alinhamento com a sociologia moderna, portanto sendo um ato politicamente correto...”, e por conta disto sendo um ato antitradicionalista.

Ora, se estamos praticando uma revitalização de uma tradição que foi perseguida ao custo da morte de milhões de pessoas no total de vítimas, e se justamente aspiramos nos alinharmos com essa tradição porque enxergamos tudo que está errado em nosso mundo moderno, como subproduto dos vícios tanto cristãos quanto monoteístas em geral, quanto da fraqueza coletiva desejável pela “...Globalização...”, e porque não menciona-la por um nome que lhe seja mais correto, pela “...ACULTURAÇÃO MUNDIAL...”, ou seja, pela “...MASSIFICAÇÃO OU UNIVERSALIZAÇÃO DO MUNDO...”, que em si justamente sintetizam tudo contra o que os Odinistas e Asatrua lutam, uma vez que a tradução exata da palavra “...CATÓLICO...” significa “...UNIVERSAL...” – e aqui já poderemos tanto supor quanto afirmar os intentos da igreja neopentecostal chamada de IGREJA UNIVERSAL e bem como da IGREJA CÁTOLICA, tanto a ROMANA quanto a ORTODOXA (embora que esta última ainda seja menos daninha sob certos pontos de vista, mas igualmente tóxica).

E se usarmos o ponto de vista torpe do relativismo, simplesmente decairemos para o universalismo, pois se tudo é relativo, então não há diferença entre o deus do monoteísmo e seus arcanjos, e Wotan/Odin/Wodanaz e os Aesir e Vanir, e poderíamos afirmar Frigg como Maria e Balder como Cristo, coisas em si que são tão tolas quanto nauseantes, e que são afirmadas por praticantes de cabalismo e hermetismo, com suas mentes literalmente anuviadas pelos males que o Liber 777 de Aleister Crowley e bem como outros volumes deCabalismo, tem causado mundo afora – sem mencionar o horror literal da famigerada “...Fraternidade Branca...”, que aliás foi um dos maiores golpes praticados contra as pessoas em todo o planeta.

Da mesma forma, tentar se tornar alheio ao “...Innengard...”, ou afirma-lo como um vetor ultrapassado ou tolo, ligado a pessoas de mente estreita ou a falsos intelectuaisé ser incapaz de perceber tanto os nuances mais íntimos da tradição germânica a qual esteja ligado, quanto também é professar preguiça ou inaptidão para prática de magia nórdica, coisa que aliás é inalienável a um(a)  Goði.

E em verdade esta preguiça ou inaptidão tem sido um tipo de maldição que insiste em permanecer em meio aos que estão lidando com “...Forn Siðr...”, e que quando aliada com a outra fonte de problemas dos que se dizem praticantes de tradições de cunho germânico, ou seja a “...Falta de Cultura...”, e porque não mencionar aqui, anedoticamente, somando esforços para a tragédia, o famigerado C.I.H. (Cociente de Imbecilidade Humana), que pode ser variável caso a caso – felizmente – a pessoa tende a tapar os buracos daquilo que não pesquisou, e principalmente não praticou, com coisas que não requeiram esforço e que sejam aceitas por todos, para que então nutrindo-se de números pela propaganda do que é “...Politicamente Correto / Naturalmente Incorreto...”, e então a pessoa opta por encher com conceitos do Relativismo Social e da Sociologia, corrompida com a mesma está já a algumas décadas, suas teorias e a forma como vem a guiar os que com ela estejam, o que nos leva ao adágio de “...Um cego guiando uma multidão em meio a um tiroteio...”.

 O Relativismo Social, é bom lembrar, criou a Teoria QEER, a qual tem procurado erradicar a estrutura familiar em todo o planeta – e felizmente esta teoria foi desacreditada na Noruega, e os canalhas que a estavam propelindo, perderam todos os investimentos que recebiam do Governo Norueguês.

Um Goði não afirma jamais “...Eu suponho que Freija existe...”, um Goði afirma “...Freija existe e eu tive contato com ela, agora a pouco!...”!

Porém, para que possa afirmar isso, ele jamais poderá fazer uso de conceitos relativos, ou seja, de conceitos que lidam com suposições e com achismos, como são as afirmações usadas pelos monoteístas, que em geral dizem: “...eu senti a mão de deus nas coisas que estavam ocorrendo ... ou ... eu senti o fogo do espírito santo no batismo ... ou ... deus tem um plano, e o que ocorreu faz parte deste plano para você...”!

Um(a) Goði ou Gudja se preferirem, afirma o que lhe é transmitido e o que é visto, por conta do que pôde contemplar ao “...passear pelos nove mundos...”, o que vem como resposta mediante um “...Bloð...”, ou mediante o que foi aferido via as Runas, por sonhos e sinais, e as vezes “...contemplações reais que podem ou não se sobreporem ao mundo físico, ou que podem se passar no mesmo, com alteração ou não da percepção de tempo ou espaço...” que são característicos diretos e infalivelmente ligados aos deuses que os projetam para a(o) Goði em questão – inclui-se aqui os praticantes de tradição de cunho germânico, que se desenvolvem na tradição independente de serem Goðis - deixando muito pouco para suposição relativista, pois o relativista jamais tem certeza alguma de coisa alguma, e falha no sentido íntimo de tudo por causa disto, sendo o relativismo uma saída covarde para um discussão fraca, seja esta discussão qual for.

E desta forma o “...Innengard...”, seus efeitos protetores para cada pessoa de um Kindred ou de um Clã, e seus efeitos temerários para cada um, caso a caso, de acordo com quem venha a ser a pessoa, entram na escala de efeitos diretos e presentes na vida de um Odinista ou Asatrua, que seja realmente praticante e não um “...Tolo que aprecie usar capacete de chifres...”, e como na maioria dos casos daquilo que é chamado de “...efeitos físicos perceptíveis...”, afetará a todos mas será mais percebido pelos atentos e não massificados.

Assim sendo, para encerrar este pequeno texto, fica bem claro tanto a responsabilidade de cada um e de todos os praticantes de tradições de cunho germânico, como também quais são os “...Bozos...” que estão em meio aos mesmos, e bem como quais são as responsabilidade mais inquietantes e mais pesadas dos Goðis.

Um abraço a todos.

Áistan Falkar

Bolthorn lëyndarmal er mit.

4 comentários:

  1. No facebook podemos encontrar tais bozos que defendem o que não percebem como uma falsificação.
    Trilhar o caminho é para os eleitos. Não há uma massa de odinistas grande em número.
    Ódinn te tira o sangue, Ódinn te faz sangrar por que ele sabe quem é o verdadeiro guerreiro.
    Aquele que não é testado até o limite não pode-se auto intitular odinista.
    Quem é capaz de matar; quem é capaz de morrer? um ou dois que serão chamados de "homem". O resto é covarde.

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    1. Bicha, a senhora comeu bosta quente e saiu na chuva ou na treinando pra campeão dos fura fronha?

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  2. Bicha, a senhora é destruidora mesmo ein! De onde vem tanta sapiência?

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